Com 3º maior PIB de SP, Guarulhos garante melhorias para a população. Economia equilibrada é reflexo de estratégias de gestão e de políticas públicas

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Colagem - PIB

Guarulhos se consolida como uma das principais economias do Estado

Com o terceiro maior PIB estadual, município tem levado melhorias e mais benefícios aos seus moradores 

Uma economia que garante aos seus moradores melhores condições de vida, este é o objetivo das prefeituras Brasil afora. Neste sentido, o PIB (Produto Interno Bruto) é um importante indicador para avaliar como andam as finanças do município. “O reflexo do PIB na vida das pessoas é muito significativo. Quando há um aumento do PIB há um impacto positivo na economia, gerando mais investimentos e, consequentemente, melhorias na educação, na saúde, na mobilidade e na segurança. Esta melhora do PIB é sempre positiva para a economia como um todo”, explica o economista Carlos Eduardo Soares de Oliveira Junior, presidente do Sindecon-SP (Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo).

Não por acaso, o município de Guarulhos se consolidou como o terceiro maior PIB de São Paulo. Acompanhando a tendência de alta registrada em 2023 em todo o Estado, a economia guarulhense atingiu a marca de R$ 65,8 bilhões. A cidade fica atrás apenas de Osasco (R$ 76,3 bi) e da Capital (R$ 748,7 bi). A consolidação como a terceira maior economia do Estado é reflexo de fatores como políticas públicas e localização, o que vem garantindo ao município se firmar também como um centro estratégico de distribuição e logística. 

Lição de casa

O fato é que nos últimos oito anos a prefeitura tem feito a lição de casa para garantir que os moradores da cidade tenham melhores condições de vida. Um exemplo é que o IPTU está congelado pelo sétimo ano consecutivo e, mesmo assim, o município conseguiu aumentar seu orçamento em 21,24%, chegando a R$ 7,03 bilhões. 

É importante lembrar que o IPTU é um tributo municipal cobrado anualmente sobre propriedades localizadas em áreas urbanas, como terrenos, casas, apartamentos e estabelecimentos comerciais. Esse imposto é considerado uma fonte importante de receita e é utilizado para financiar serviços e investimentos locais.

A decisão, inédita, de congelar o valor do imposto é fundamental para que os contribuintes consigam planejar as suas finanças, especialmente no início do ano quando contas sazonais – como IPVA e material escolar – batem à porta do trabalhador.

“Sempre defendi o congelamento desse imposto, assim as famílias podem se planejar melhor. Fico muito contente em dizer que vamos manter os mesmos valores de 2017”, disse o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa, também conhecido como Guti. 

Além de não aumentar o valor do IPTU, a gestão eficiente garantiu a redução da dívida pública, que era superior a R$ 7 bilhões em 2017 e já caiu para cerca de R$ 1,9 bilhão atualmente. “A Prefeitura devia dois orçamentos anuais inteiros. Hoje a dívida não é nem a metade de um orçamento”, afirmou o prefeito Guti.

De acordo com a Secretaria da Fazenda Municipal, a dívida consolidada líquida do município era de 29,7% até o final do primeiro quadrimestre de 2023. Para se ter uma ideia, em 2016, este montante chegava a 105,1%. 

Com a dívida equacionada, a prefeitura consegue oferecer mais benefícios aos moradores. Para 2024, por exemplo, a previsão orçamentária da prefeitura é de R$ 7,56 bilhões, a serem empregados no desenvolvimento de 83 programas. O valor representa aumento de 7,6% em relação ao orçamento de 2023, que foi de R$ 7,03 bilhões.

Círculo virtuoso

Garantir um saldo positivo não foi tarefa fácil. Para isso, a gestão municipal precisou cortar gastos com aluguel, que gerou uma economia de R$ 9,5 milhões entre 2017 e 2020, decretar o fim do Diário Oficial impresso, com uma economia de R$ 4,8 milhões, reduzir o número de cargos comissionados em 40%, entre outras ações. Todo esse esforço valeu a pena e um dos reflexos é a administração municipal reconquistou a CND (Certidão Negativa de Débitos) e viu suas contas de 2017, 2018, 2019 e 2020 aprovadas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), após 12 anos das gestões passadas em que foram reprovadas.

Para Júnior, os municípios precisam ser responsáveis em utilizar esses recursos para levar benefícios para a população de uma maneira geral, o que ajuda a atrair investimento de empresas, o que vai gerar mais emprego e renda, criando um círculo virtuoso para toda a sociedade.

De janeiro a abril deste ano, a cidade ganhou 10.873 novas empresas. Dessas, 10.354 são microempresas, que faturam até R$ 360 mil por ano. Das cerca de 159 mil empresas ativas, cerca de 142 mil são microempresas e 9.200 são empresas de pequeno porte, com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.

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